17 de abr. de 2010

CRACK



C R A C K
A droga, consumida antes por usuários de baixa renda, agora atinge a classe média.

Chama-se Crack devido aos estralos na pedra quando fumado.

O Crack funciona de forma diferente no organismo do usuário, um subproduto da cocaína, portanto todos os efeitos provocados pela cocaína ocorrem com ele.

Porém, a via de uso dessa forma – via pulmonar – faz toda a diferença.

Assim que são fumados, alcançam o pulmão, levando a uma absorção instantânea. Por meio do pulmão, caem quase de imediato na circulação cerebral, chegando rapidamente ao cérebro.

Os primeiros efeitos já ocorrem em 10 a 15 segundos e já começa a produzir seus efeitos. Se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram. Em poucos minutos, surge de novo à necessidade de inalar a fumaça de outra pedra de crack. E, assim, surge um novo dependente.

Os problemas são ainda mais sérios quando se tratam de crianças e adolescentes, pois o sistema nervoso ainda está em desenvolvimento.

Essa característica faz do crack uma droga “poderosa” para o usuário, já que o prazer acontece quase que instantaneamente após uma “pipada”.

No entanto, a duração de seus efeitos é rápida. Em média, dura em torno de cinco minutos.

O crack provoca ainda um estado de excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço e falta de apetite. Podem produzir um aumento das pupilas (chamada “visão borrada”), dor no peito, contrações musculares, convulsões e até coma.

No sistema cardiovascular, os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode se elevar e o coração bater rapidamente (taquicardia).

A morte também pode ocorrer por conta da diminuição da atividade de centros cerebrais que controlam a respiração.